Eu ando com saudade de mim. De silenciar, de respirar, de me ouvir. De gritar. E de ser honesta. Especialmente comiga mesma. Tenho esquecido de como é bom ser eu e, ultimamente, acabei contraindo dívidas por causa disso.
Por ter falado quando eu devia silenciar; por ter silenciado quando devia ter falado. Por não ter respeitado limites quando eu já os reconhecia. Mesmo sabendo que o erro faz parte da evolução e que também pode ser visto como um privilégio para acertarmos depois. E na pressa de encontrar as respostas que eu já soube um dia, me perco na selva à minha volta, quando deveria ficar na caverna, reclusa em mim mesma.
A vida provoca e a ânsia de acertar, às vezes cansa. Aquela serenidade desejada, que pode ser uma luz no fim do túnel e eu quase alcanço, passa rápido e foge de mim. Mas eu sei que é quando ela vem, que eu me encontro e me reconheço. É nela que eu deposito a esperança pros meus questionamentos, pra minha paz. E ela sempre chega. Meio sem avisar, muda, calada. Geralmente, no meio de um longo silêncio. Vem como uma brisa leve, me abraça e sussura 'O caminho é este mesmo. Calma, vai ficar tudo bem'.
domingo, 25 de janeiro de 2009
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3 comentários:
Acertou no alvo. Mantenha-se conectada com você sempre. Vc é sábia e as respostas virão de dentro. Parabéns.
alineMinha amada. O blog está lindo. E vc escreve super bem. Vc está no meu coração para sempre. Te amo muito! Sua amiga e irmã de coração, Aline.
Eu estava olhando o seu blog e vi que escrevui para vc e não sei o motivo que ficou escrito aline minha amada. EU ME AMO, mas também te amo muito e essa mensagem acima é para vc. Beijocas. Corrigindo a gafe.
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