Sangue rubro-negro

Ontem assisti ao jogo do Flamengo x Botafogo e vibrei quando o meu time de coração "fez um gol". Tudo bem, foi uma vitória capenga porque foi gol contra do alvinegro, mas mesmo assim me deixou feliz. Não sei a escalação, acompanho pouco as notícias sobre o Clube, mas tenho um carinho todo especial pelo Mengão. E tenho mil motivos pra isso: a emoção que só a torcida rubro-negra tem, as lembranças das comemorações com os amigos no Clipper na adolescência, a camisa baby look que eu não tirava quando tinha jogo, a ida aos jogos no CRF com a galera, além do hino, claro, o mais bonito! Mas existe uma razão pela qual eu nunca tive escapatória de torcer por outro Clube, muito menos virar casaca: tá no sangue. Meu pai sempre contou que o meu bisavô (esse da foto), Raul Serpa (mesmo nome que o meu pai), foi um dos presidentes do Flamengo e que a minha bisavó tocava piano no gramado pra abrir os jogos. Hoje resolvi pesquisar na internet e olha o que encontrei no google (wikipédia) sobre ele!!

"Raul Ferreira Serpa, foi um presidente do Clube de Regatas do Flamengo.
Em sua administração, o time de futebol do Flamengo finalmente usa a camisa rubro-negra. Também arrenda uma área na Rua Paysandu, pertencente à família Guinle, onde o Flamengo constrói seu primeiro estádio de futebol. Ainda no seu mandato o Flamengo começa a participar de competições no tênis e ganha o seu primeiro título. O Flamengo também ganhou cinco títulos no futebol no ano e um no remo. Foi presidente no ano de 1916.
Mandato: 1916 "

E isso tudo ele realizou em 1 ano porque naquela época o tempo de mandato era esse. Imagina se tivesse ficado mais!!! Agora me diz: dá pra ser outro time?!!!

"Flamengo sempre eu hei de ser..."